Buenas galera, dia de
acerto de contas e o gráfico ao lado fala por si só!
Batemos os 2.000 pontos no índice IFIX, recorde absoluto. As
cotações jamais chegaram próximas a este ponto sendo que, o topo mais alto até
então tinha sido de 1.600 pontos em 2013.
O que isto quer dizer? Economia aquecida? Brasil crescendo?
Locomotiva a mil? Não creio! Pra mim um movimento típico de especulação, haja
vista a real situação da nossa economia. Desemprego também em níveis históricos,
carga tributária nas alturas, dificuldade para as empresas crescerem e no setor
que o IFIX representa, só crescem as vacâncias, revisionais e inadimplência.
Esse movimento tem se dado puramente pela expectativa futura
de melhora na economia. No começo do ano passado, com as reviravoltas na política,
medida de contenção de gastos, reforma da previdência, compromisso em controlar
a inflação e redução dos juros fez com que grande parte do capital investido em
renda fixa que se beneficiavam de juros irreais, migrasse para a renda variável,
na expectativa de alavancagem os ganhos.
Quem comprou fundo e ações no começo de 2016 hoje vislumbram
uma valorização de 50%, 60% ,80%, 100%+ em seus ativos. Mas ainda tem muita
gente chegando, seguindo dicas de gurus do mercado e comprando em patamares,
como já dito, muito além dos históricos. É só abrir o book e ver que a
quantidade de compradores é muito superior aos que desejam vender. A pergunta que fica é: Tem espaço pra subir
mais? Quando será a invertida? O risco de entrada nesses níveis supera a
expectativa de ganhos? Ou a expectativa de ganhos ainda supera o risco das grandes
perdas em caso de um rumo diferente do atual?
O perfil que tenho hoje é de compras pequenas e contínuas,
fazendo com que eu compre tanto na alta quanto na baixa, na expectativa de um balanceamento
natural ao longo do tempo. Estou visando o aumento da renda passiva, e o
aumento no patrimônio fica em segundo plano sendo algo quase natural ao longo do tempo. Sei que novos fatos podem surgir
amanhã e derrubar as cotações e junto meu pequeno patrimônio, e por isso sempre
que abro o HB e vejo os preços subindo, procuro não ficar tão animado e penso
também no momento em que o contrário irá acontecer, visto que, ainda não
enfrentei este tipo de episódio. Mas será que toda essa galera que está
chegando hoje está preparada pra isso? Será que sabem que isso é algo iminente?
E que talvez tudo que foi ganho nesses anos de selic nas alturas e economias se
perca em alguns meses? Pouco provável!
Indo ao que interessa...
Mês de fevereiro voltei a aportar, porém com um “desfalque”
que foi a recomposição da reserva de emergência utilizada em janeiro. Segui
comprando fundos que pra mim são bons ativos e que demonstram capacidade de se
manterem assim por muito tempo.
Reinvesti os aluguéis recebidos também, fazendo minha parte
para que os juros compostos cumpram com seus deveres.
Mês extremamente corrido pra quem trabalha na área de contábeis.
Tivemos 6 dias a menos de fevereiro, o que gerou muito stress no dia a dia para
cumprir com todas as incumbências.
Passado esse mês corrido, vem março, mês das tão esperadas e
necessitadas férias onde preciso recarregar as baterias para seguir firme no objetivo
de um dia ser livre financeiramente.
Terei gastos extras, mas que terão efeito caixa apenas no fechamento
de abril, pois pagarei tudo no cartão de crédito para maior controle e comodidade.
Vamos ao resultado:
Acompanhamento pela planilha do AdP:
Por hoje era isso, bom fechamento aos colegas de blogosfera!
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VALORES MOBILIÁRIOS, NÃO OFERECE CONSULTORIA DE INVESTIMENTO E NEM ANÁLISE.
TRATA-SE APENAS DE UM DIÁRIO DE UM INVESTIDOR AMADOR.